sexta-feira, 5 de abril de 2013

Grécia : a linguagem como ferramentas para entender a realidade

           A história regeistrada da linguística ocidental comença com um confronto entre duas visões da línguagem  fundamentalmente:
            *    A línguagem como fonte de conhecimento.
            *    A línguagem como um simples meio de comunicação .
            A línguagem tem algum vínculo direto e essencial com a realidade,espiritual ou é puramente arbitrária?
Embora esta seja a opinião dominante no mais das vezes, a suposição tácita  na linguística de hoje, nem sempre ela foi ponto pacífico.
               O primeiríssimo texto ocidental sobre a línguagem , o Cratilo de Platão,  perto do final do século V a .C  Explorando as causas que subjazem ao ambiente físico e cosmológico do homem, os filósofos pré- socráticos identeficaram duas forças vitais: phýsis, a natureza, o poder inexorável que governa o mundo visível ; e nómos, crença, costumes o lei instituída por ação divina ou humana .

                No plano da línguagem, os gregos se preguntavam se a conexão entre as palavras e aquilo que denotavam provinha  da natureza, plýsei, ou era imposta pela convenção, thései.

Crátilo sustenta que a língua espelha exatamente o mundo ; Hermógenes defente a posicão contrária, a de que a língua é arbritária ; e sócrates representa a instâcia intremediária, ressaltando tanto os pontos fortes quanto as fraqueza dos argumento dos outros dois e levando-os,por fim, a uma solução conciliatória.

As palavras são ferramentas:assim como uma lançadeira defeituosa não pode ser usada para tecer, tambem as palavras presisam ter propriedades que as tornem apropriadas ao uso no nomoteta (" legislador")são entendidas por convenção, thései apreendeu esta  realidade de modo imperfeito.

aristóteles (384-322 a . c) os signos escritos representam os signos falados: os signos nos falados representam impressôes (pathemata) na alma, e as impressões na alma são a aparência das coisas reais,lógos, diógenes, enunciado significativo dirigido pelo pensamento racional,um enunciado (phone) que pudesse ser representado na escrita,a distinção entre lógos a palavras ou enunciado visto como uma entidade significativa, e léxis, a palavras visto como forma, é fundamental para o pensamento lingüístico estóico e pós-estóico(= verbo ou cópula mais adjetivo).

   filosófos posteriores-como aristóteles, discípulo de platão,e os estóiscos- observaram mais atentamente os constituinte semânticos do enunciado.o pronome é usado no lugar de um nome,tem função dêitica e mostra relaçães entre as pessoas, a preposição(próthesis) é definida como um parte do discurso que tem somente uma forma, o advérbio é colocado  antes  ou depois de um verbo, mas carece de qualquer  conexão sintática íntima com ele.

em todas essas definições,a importância preponderante do significado é visível tanto nos critérios predominantemente semâticos usados para distinguir as partes do discurso quanto nas categorias mesma que se chegou,ênfase dos gregos  nos aspectos de significados do enunciado, e não nos aspecto formas.

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