sexta-feira, 19 de abril de 2013

A GRAMÁTICA UNIVERSAL: PRICÍPIOS E PARÂMETROS



Com a evolução da linguística gerativa no início dos anos 1980, a ideia da competência linguística como um sistema de regras específicas cedeu lugar á hipótese da gramática universal (GU) deve - se entender por GU o conjuntos das propriedades gramaticais comuns compartilhadas por todas as línguas naturais, bem como as diferenças entre elas que são previsíveis segundo o leque de opções disponíveis na própria GU.
Essa teoria possui pelo menos duas frases: a teoria da regência e da ligação (TRL), que perdurou por toda a década de 1980, e o programa minimalista (PM), em desenvolvimento desde o inicio da década de 1990 até o presente.
A possibilidade de estudar a sintaxe isolada dos demais componentes da gramática e consequência de um conceito fundamental do gerativismo, o de gramática modular.
Se considerarmos que o valor semântico básico da frase (a) seja, digamos algo como “João disse que ele mesmo, o próprio João, vai se casar”, saberemos que “ele” se refere a “João”. “João” é o sujeito da oração principal e “ele” é o sujeito da oração subordinada.
i)                    João disse que ele vai se casar (“ele” “sujeito preenchido”)
ii)                   João disse que Ø vai se casar (“Ø sujeito nulo)
Podemos dizer que a língua portuguesa se caracteriza por suportar a ocorrência de sujeitos nulos, como ocorre também nessas frases “Ø sai ontem”, “Ø fomos ao cinema”, “Ø fez o trabalho?”, “Ø choveu ontem”, etc. Tanto nesses casos quantos na oração subordinada em (ii), o SN sujeito do SV predicado não possui nenhum elementos pronunciando, está vazio, nulo, como se ilustra na sentença (S)

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