Com a evolução da linguística gerativa no início dos anos
1980, a ideia da competência linguística como um sistema de regras específicas
cedeu lugar á hipótese da gramática universal (GU) deve - se entender por GU o
conjuntos das propriedades gramaticais comuns compartilhadas por todas as
línguas naturais, bem como as diferenças entre elas que são previsíveis segundo
o leque de opções disponíveis na própria GU.
Essa teoria possui pelo menos duas frases: a teoria da
regência e da ligação (TRL), que perdurou por toda a década de 1980, e o
programa minimalista (PM), em desenvolvimento desde o inicio da década de 1990
até o presente.
A possibilidade de estudar a sintaxe isolada dos demais
componentes da gramática e consequência de um conceito fundamental do
gerativismo, o de gramática modular.
Se considerarmos que o valor semântico básico da frase (a)
seja, digamos algo como “João disse que ele mesmo, o próprio João, vai se
casar”, saberemos que “ele” se refere a “João”. “João” é o sujeito da oração
principal e “ele” é o sujeito da oração subordinada.
i)
João disse que ele vai se casar (“ele” “sujeito
preenchido”)
ii)
João disse que Ø vai se casar (“Ø”→
sujeito nulo)
Podemos dizer que a língua portuguesa se caracteriza por
suportar a ocorrência de sujeitos nulos, como ocorre também nessas frases “Ø
sai ontem”, “Ø fomos ao cinema”, “Ø fez o trabalho?”, “Ø
choveu ontem”, etc. Tanto nesses casos quantos na oração subordinada em (ii), o
SN sujeito do SV predicado não possui nenhum elementos pronunciando, está
vazio, nulo, como se ilustra na sentença (S)
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